O Brasil na Contramão da História
O Brasil na Contramão da História
“A Dança da Política Perdeu o Ritmo”
Já tivemos vários textos e contextos na política brasileira… nenhuma situação se parece com a atual.
O Presidente da República permanece no palanque eleitoral, não desce do palanque para assumir o governo do Estado Brasileiro. Falta-lhe competência para agregar no jogo da política, tenta impor seu estilo autoritário, trata adversários como inimigos. Não sabe negociar, tenta impor suas vontades. Três filhos políticos, com mandatos exercem as funções de vigilantes curadores do mandato presidencial. Como filhos mimados tem desejos incompreensíveis, o mais esdrúxulo foi o filho Deputado Federal, sem qualquer característica diplomática, sem domínio em idiomas e em relações internacionais, desejar ser embaixador nos Estados Unidos da América do Norte. Repentinamente mudou de rota, desejou ser líder da bancada na
Câmara de Deputados. Levou o Presidente a fazer as vontades de seus filhos criando problemas ao verdadeiro jogo da política, prejudicando o Brasil em seus verdadeiros interesses, do Povo e da Pátria. “Barco sem rumo”.
Como candidato criou brigas polarizadas no âmbito das famílias, difícil de superação. Adversários transformados em inimigos. Defensor de tortura e torturadores, propugnou pelo afastamento de potenciais derrotados eleitorais de vivência em seu país, exílio para eles da Pátria Brasileira, só via dois destinos adorei adversários derrotados: “ou prisão ou exílio”. Acabou com a figura do adversário político. Para o capitão Bolsonaro, Presidente da República, no Brasil só existiria a figura do amigo ou do inimigo. Difícil estabelecer governabilidade de Estado de Direito em uma Democracia, mesmo que burguesa fosse. Até os mais liberais em economia, Armínio Fraga por exemplo, já reconheceram que o Brasil não está em condições de absorver investimentos externos. A falta de segurança na política nacional, o país polarizado, não tem condições, nem interna e, também, para potenciais investidores externos. Somente a legislação não resolve, a economia não é desvinculada da política. Numa linguagem metafórica, “o mar está revolto” “o navio está adernando”, “o céu não está para brigadeiro”. Os teóricos mais atentos estão com “as vistas conturbadas”. A saída, onde está a saída?
Sem solução, a nova invenção do Presidente atritador por natureza, resolveu
criar problemas, agora, com seus correligionários partidários, dinheiro é dinheiro, o muito dinheiro do financiamento eleitoral, campanhas municipais que se avizinham, desencadeou a guerra interna no Partido do Presidente da República.
Bolivar Meirelles.
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