Rio, Praias e Doenças
jan 1, 2019 by Caminhandojornal
RIO, PRAIAS E DOENÇAS
Amigos, cada vez mais preocupados com nossas famílias, futuro e até o simples amanhã.Necessárias ações públicas urgentes .
De pasmar, embora conhecida a situação , a omissão do Estado frente a ela , em todos os níveis.
Quanto ao povo, assiste, aparente indiferente , o que ocorre – seu próprio sofrimento e morte, dia a dia , por razões conhecidas – e o Rio é exemplo .Temos estradas da morte, como a BR-493, Manilha-Magé , com buracos, desvios mal sinalizados, estruturas abandonadas , obras não acabadas , dezenas de mortes em curto prazo. À noite, tudo abandonado , assaltos de todo tipo. As mortes no trânsito superam as por assassinato.
As BRTs abandonadas, com calotes, vandalismo , estações depredadas , dezenas fechadas, roubadas lâmpadas, fios , tampas de bueiro e até o piso de granito, além delas tomadas por lixo e usuários de crack, com boicote de empresários.
Chacinas como a recente no centro de Belford Roxo , em que numa noite de sábado houve 4 mortos e 9 feridos.
Para atestar a crise em que todos vivemos, e o risco que correm mesmo os que residem em bairros classe A , vejam o que ocorre no Rio turístico de Crivella, há pouco não impedido , em troca de distribuir secretarias e cargos para vereadores . Nem a VLT, que custou fortuna, pretende continuar ligada ao Rio de Janeiro, tendo entrado na Justiça contra a cidade, pedindo rescisão do contrato, pois Crivella não o cumpre e já dever mais de cem milhões de reais.
Boletins da própria prefeitura mostram que além da poluição das águas do Rio , há a poluição das areias. Parte das praias da Barra, Copacabana, Ipanema , entre outras, com presença de bactérias responsáveis por infecções, e não recomendadas 100 % das vezes.
Dermatologistas explicam que o contato com essas areias contaminadas, na maioria das praias do Rio, pode causar micoses, infecções fúngicas e bacterianas , que não tratadas viram erisipela e celulite. Infectologista explica que os banhistas estão expostos a vírus que provocam diarreia, vômitos, hepatite A e meningite.Essas doenças levam a imensos prejuízos, faltas ao trabalho, gastos, remédios, planos de saúde, danos por vezes irreversíveis e até mortes.
Mas, apesar disso , essas praias não são interditadas, os órgãos públicos não tem condições de mantê-las de forma correta , enquanto pessoas adoecem , até sendo internadas em hospitais , sem sequer saberem a origem de seus males . Os mais idosos , nem se fala – com menor imunidade, rápido sucumbem. Crimes cometidos à vista de todos , de autoridades e do povo do Rio e do Brasil. Como trazer turistas para tais praias ? Como não avisar ao próprio povo do Rio, crianças e idosos em especial ? Usam-se subterfúgios, páginas de dentro de jornais , indiretas – não se fazem advertências ostensivas, interdições totais, faixas de proibição de uso – como seria necessário para preservar a saúde da população e preservar vidas. Surgem fatos que parecem isolados, aqui, ali e acolá , como se fossem casualidades ou falhas nos cuidados de cada um , com si próprios e suas famílias. Isto é, como no caso dos acidentes em estradas, mortes e doenças por agrotóxicos , ocorrências em hospitais , as doenças e mortes antes citadas são atribuídas ao próprio povo, por negligência ou não suficiente cuidado ou desejo de correr riscos. Entretanto, as origens estão , mais uma vez , no Estado , agora a nível municipal.
Enquanto muitas outras doenças e mortes se originam na omissão ou na ação do Estado a nível federal ou estadual . Mas, a forma dele reagir, sem verbas e sem querer admitir culpa de seus agentes, protegidos corporativamente, é transferir , clara ou mascaradamente, todas as responsabilidades para o próprio povo vítima. A vítima vira o responsável pelo seu próprio sofrimento e de sua família – a ela atribuída a falta de cuidado ou irresponsabilidade.
No caso do Rio, aqui usado como exemplo , as próprias autoridades que destruíram o Rio, ontem como coadjuvantes, hoje como líderes, omitem esta situação em nome de preservar “a fama do Rio, o turismo”, o que quer dizer , lucros de empresários internacionais (cadeias de hotéis ) e locais.
Como no caso da ampliação do uso de agrotóxicos, no Brasil, os licenciados já ultrapassando 250 , recorde mundial, muitos aqui permitidos sendo proibidos na Europa , sempre, sempre antes o lucro , depois a vida humana. Ou seja , primeiro o famoso vil metal , para os investidores particulares, internacionais e nacionais , e para os cofres do Estado , depois , bem longe, a preservação de vidas , ou seja, o povo brasileiro .
Quem mata e fere mais ? Este estado citado , de fato criminoso , via dirigentes, que age por atacado, ou um Fernandinho Beira-Mar, traficante e assassino ?
Quando serão punidos , de fato, os maiores assassinos do país , os criminosos de colarinho branco, que usam o Estado para seus crimes, sempre mascarados e escondidos por trás da fachada estatal ?(Original não revisado, o que não impede entendimento).
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